Nasci em uma caverna. Minha mãe, Huda, teve parto fácil e com ajuda das outras mulheres, fui logo colocado para mamar.

Fui o primeiro bebê de Huda e ela se encantou pelo menino que só mamava e dormia. Ela me chamou de Calisto, que significava “o mais belo”.

Aos dez anos, eu Calisto, brincava de arrastar pequenos objetos, pedras, paus ou qualquer coisa que fizesse barulho. Achei um pedaço de árvore, mais ou menos quadrado, amarrei um cipó e comecei a arrastá-lo.

Éramos nômades e andávamos muito em busca de comida, água e cavernas seguras.

Quando chegamos a uma caverna onde moraríamos por algum tempo, peguei o meu brinquedo e ele não parecia em nada com o pedaço de árvore que eu escolhera. Estava bonito e a madeira brilhava. As pontas haviam desaparecido nas batidas e ficaram arredondadas.

Meu brinquedo chamou a atenção de todos.

Minha mãe era ceramista e gostou muito do formato e o modelou nas vasilhas que armazenavam água e comida.

O novo formato de pratos, potes e vasos redondos ficou lindo e passou a ser usado por outros ceramistas.

Esse brinquedo, de uma criança da antiguidade, ficou registrada na cerâmica que a mãe fazia. Foi um dos primeiros esboço de rodas.


FIM

— Obrigada, Sueli.

Conheça mais sobre quem contou uma de suas vidas.

Sueli, mestre ascensionada

Trabalha com os Cavaleiros da Chama Azul

Nossa convidada de hoje,

— Meu nome é Sueli. Faço parte da equipe de ascensionados que participam da transição planetária. Fui convidada por Werner por trabalhar com os Cavaleiros da Chama Azul.

— Bem-vinda, Sueli! Obrigada pela sua presença.

— Eu agradeço pela recepção e pelo convite.

— Pode explicar o papel dos ascensionados na transição planetária?
— A transição planetária é uma meta estipulada e prevista nas leis da evolução de um grupo que está fazendo experiências e expandindo seus conhecimentos. Esse grupo pode ser chamado de raça. No planeta Terra o grupo é a raça humana. A maioria desse grupo já está encerrando as experiências e ascensionando para planos mais sutis.

— Existe um trabalho individual?
— Transição é o final de um ciclo. É como estar num mutirão para a retirada de todos que estão se despedindo e acomodar os que estão iniciando o novo ciclo. Trabalhamos em equipes.

— Todos são voluntários ou isso faz parte de uma meta a ser alcançada?
— A maioria está comprometida com essa missão, mas existem voluntários.

— Como posso representá-la?
— Adotei a aparência de uma encarnação em que fui uma menina magrinha, cabelos castanhos longos, alta e sardenta. Minha roupa era de camponesa holandesa. Tinha tranças e ordenhava vacas.

— Obrigada pelos ensinamentos.

— Vou relatar uma experiência que tive no tempo em que os homens não conheciam a roda. Minha experiência: “O esboço de uma roda”.