O casal Raimundo e Maria foram morar na região das seringueiras.

Raimundo construiu um casebre à beira de um riacho, no meio do mato e lá viveram. Tiveram seis filhos homens. Todos cresceram e aprenderam a viver da extração da seringa.

Quando Manoel nasceu, ganhou o nome do avô. Foi chamado pelo apelido de Mané.

Mané foi uma criança feliz. Na região não havia escola, ele nunca estudou. Gostava de trabalhar na terra.

Plantou de tudo, desde temperos até árvores frutíferas. Tinha seu pé de mangas, laranjeiras, abacate, jabuticaba, amoras, pé de limão, tomates, mamão, etc.

O contato com a natureza lhe trouxe uma percepção de como a vida fluía. Observando as árvores, seus galhos e folhas, percebia ao redor um filete de luz que se movimentava continuamente. Com o tempo, passou a ver também nas pessoas e animais. Ele nunca soube, mas via a aura das pessoas.

Observou que quando percebia no lugar dos filetes de luz, manchas escuras no corpo de alguém, essa pessoa estava doente. Sem entender como, ele sabia que tipo de ervas desmancharia a mancha. Preparava um chá ou poção com as ervas e oferecia à pessoa.

Passou a ser conhecido e procurado por saber quais ervas curavam.

Viveu sempre em contato com a natureza e não conheceu a doença.

Só tinha um defeito, era muito feinho. Nunca conseguiu uma namorada. Terminou seus dias só. Viveu até os sessenta anos.

Fim

Gratidão por sua história linda, meu amigo Manuel.

Imagem de jcomp no Freepik

Conheça mais sobre quem contou uma de suas vidas.

Joel

Mestre ascenso, trabalha no projeto da transição planetária e no equilíbrio energético do sistema galáctico.

― Quem é você?
― Meu nome é Joel.

― Com quem você trabalha?

― Com os mestres ascensos da Federação Galáctica.

― Você é um mestre ascenso?
― Sim.

― O que você faz?

― Trabalho no projeto de transição planetária e no equilíbrio energético do sistema galáctico. Ajudo na retirada dos moradores que terminaram suas missões e os que não tem mais condições de continuarem seus aprendizados nesse planeta.

― Como você se apresenta a um vidente?

― Depende. Para você, eu me apresento como caboclo Mané, em homenagem ao trabalho que executamos na retirada em massa de todos os espíritos presos nos porões e catacumbas do palácio de Versalhes, na década de 1960. Fizemos os recolhimentos e, em todos, você esteve presente. Precisei de uma corrente de espíritos ligados à terra.

Conectei-me à vida em que vim para descansar e viver em contato com a natureza. Vivi como Manuel, um caboclo. Usamos a energia das matas. Você trouxe a força dos seus amigos xamãs, dos animais de poder, sua capa invisível e tudo mais. Entramos em alguns lugares sombrios e perigosos. Nos tornamos amigos e você brincava comigo: você é muito feinho como caboclo, prefiro o Joel.

Para outros videntes, depende do trabalho que estivermos fazendo. Pode ser Joel ou Caboclo Mané.

No registro akáshico de Joel, ele foi Armand Jean du Plessis, Cardeal de Richelieu, duque de Richelieu e de Fronsac primeiro-ministro de Luiz XIII de 1628 a 1642. Vida na qual contraiu dívidas cármicas. Já pagou todas.

Obrigada.

Minha experiência: “Meu amigo Manoel”.